Sete dirigentes sindicais ligados a FTIA-RS se licenciaram para as eleições


A bancada sindical, importante para a defesa dos direitos dos trabalhadores, nos últimos pleitos, reduziu consideravelmente. Com isso, a aprovação de leis altamente prejudiciais à classe trabalhadora e à sociedade foi aprovada. Daí a necessidade de votar em pessoas que têm compromisso com a classe trabalhadora.

O presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do RS (FTIA/RS), Paulo Madeira, disse que sete dirigentes sindicais se licenciaram para concorrer a vereador nas eleições municipais deste ano, prevista para inicio em outubro. Há possibilidade de ocorrer alterações nas datas das eleições devido a pandemia Covid-19.

Veja quem são:
Atanásio Santiago, sindicalista em São Luiz, pré-candidato a vereador pelo PDT;
Claudia Regina Ferigollo, dirigente sindical em Erechim, pré-candidata a vereadora pelo PT;
Cleomar Junior Cecchin, sindicalista em Tapejara, pré-candidato a vereador pelo MDB na cidade de Caseiros;
Lourdes Helena Sieben, dirigente sindical em Lajeado, pré-candidata a vereadora pelo PT;
Rafael de Oliveira, dirigente sindical em Santa Rosa, pré-candidato a vereador pelo PT
Reginaldo Silveira Rodrigues, dirigente sindical em Rio Grande, pré-candidato a vereador pelo PT;
Ulisses Rodrigues da Silva, dirigente sindical em Itaqui, pré-candidato a vereador pelo PT.

Paulo Madeira afirma que apesar das campanhas eleitorais ainda não terem começado oficialmente, o movimento sindical precisa debater a necessidade de eleger representantes comprometidos com a agenda da classe trabalhadora. “Com um projeto que retome o crescimento, gere emprego digno, combata a miséria, distribua a renda e acabe com os retrocessos”, explica.

Para Madeira, o resultado último pleito eleitoral nacional piorou a situação. Segundo ele, vários candidatos identificados com a luta dos trabalhadores não foram eleitos. “E o reflexo disso foram as aprovações de leis prejudiciais à classe trabalhadora e a população em geral. Este cenário de desequilíbrio foi ao extremo com a aprovação da Lei 13.467/2017, a nefasta reforma trabalhista”, lembra.

Para o presidente, é por isto tudo, que as eleições municipais são um momento importante de debate dos rumos do país e de possibilidade de colocar à frente das prefeituras e na composição das câmaras de vereadores. “Precisamos eleger homens e mulheres comprometidos com um município econômica e socialmente inclusivo, democrático e soberano. O momento é agora. Precisamos estar na base e cabe à classe trabalhadora e aos seus verdadeiros representantes exercerem o legítimo poder de mobilização e engajamento que promova discussões com as comunidades, explicando as propostas do candidato e os compromissos que ele tem com a população”, conclui.



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